Uma das maiores preocupações para quem utiliza o recurso de assinatura em documentos eletrônicos é a segurança da informação. Afinal, o número de ataques aumenta a cada ano — e nem sempre a empresa utiliza os sistemas antifraude certos para evitar problemas.
Essa situação é bastante preocupante. Tanto é que as fraudes cibernéticas quebraram recordes em 2021 no Brasil. Isso é o que mostra um estudo da empresa de segurança digital McAfee.
Segundo o levantamento, as perdas no mundo todo chegam a 1 trilhão de dólares por ano. No Brasil, os prejuízos atingem 10 bilhões de dólares por ano, sendo um dos países com maior número de atividades virtuais ilícitas.
Esses dados também fazem com que as pessoas tenham receio de violação e uso indevido dos seus dados pessoais. O receio está presente em 86% dos brasileiros.
Nesse cenário, o que a sua empresa faz para garantir a segurança dos documentos eletrônicos? Neste post, vamos trazer mais informações sobre a necessidade de proteger os dados pessoais e como os sistemas antifraude são úteis para esse objetivo. Continue lendo.
Fraudes em documentos eletrônicos
A fraude em documentos — eletrônicos ou não — consiste na apresentação de arquivos falsos e/ou com dados incorretos e que faltam com a verdade. O propósito do criminoso é omitir, adulterar ou manipular alguma demonstração ou registro para obter ganhos financeiros.
Apesar de existirem sistemas antifraude e outros mecanismos de segurança, um documento eletrônico ainda pode ficar exposto. Isso porque a assinatura digital assegura a integridade, a autenticidade e a validade jurídica do material. No entanto, não traz segurança de 100% contra fraudes.
Aqui, é importante ressaltar que toda assinatura eletrônica utiliza modelos matemáticos complexos. Portanto, qualquer alteração é perceptível. Ainda assim, o que fazer quando uma informação for inverídica? Além disso, é importante entender como esse processo funciona.
Um documento eletrônico é formado por uma combinação de números zero e um. A assinatura digital é colocada sobre ele, mas nem sempre o que aparece na tela consiste na realidade. Ou seja, o que aparece para o usuário pode ser diferente do que realmente está no arquivo assinado.
Como isso é possível? Tecnicamente, a assinatura é aplicada sobre o arquivo binário, mas um programa adulterado pode gerar a exibição de um conteúdo diferente do que é salvo. Essa situação pode acontecer com diferentes tipos de documentos, especialmente aqueles gerados pelos seguintes softwares e suas extensões:
- Microsoft Word (.doc);
- Microsoft Power Point (.ppt);
- Adobe Acrobat (.pdf);
- OpenOffice (.sxi e .sxw).
Ainda tem os arquivos HTML (.htm). Os documentos nesse formato são fáceis de serem adulterados, porque sua tecnologia se refere a um arquivo externo. Na prática, as imagens podem ser alteradas mesmo com a assinatura eletrônica válida.
Ou seja, no contrato da venda de um carro, por exemplo, a foto do veículo pode ser alterada. Portanto, o comprador assinaria o documento acreditando que está comprando o automóvel X, mas é o Y, mais antigo e que vale um preço menor.
Ainda existem outros tipos de fraude. Uma das mais tradicionais é aquela em que o próprio assinante é o golpista. Ou seja, ele finge ter outra identidade e falsifica a subscrição. Outras possibilidades são:
- Deepfake: é uma tecnologia que utiliza a inteligência artificial para substituir o rosto em imagens e chegar à informação mais verídica possível. Essa mudança pode ocorrer, inclusive, em vídeos;
- Contratações falsas: envolvem contratos falsos de prestação de serviços. Assim, a pessoa que recebe o benefício não é o titular do contrato;
- Vazamento de informações: é um golpe em que os dados são roubados e, posteriormente, vendidos. Assim, podem ser utilizados para diversas finalidades;
- Adulteração de dados: consiste na modificação de alguma cláusula ou informação do documento após ele ter sido assinado. Isso pode levar à quebra do acordo ou a burlar obrigações contratuais.
Esses exemplos simples evidenciam o que as fraudes podem gerar para o seu negócio. As parcerias firmadas com fornecedores e prestadores de serviço podem ser, praticamente, inviabilizadas. Da mesma forma, outros problemas poderão surgir e gerar perdas financeiras, inclusive com a possibilidade de não receber o dinheiro devido por um cliente.
Como evitar as fraudes em documentos eletrônicos
Entendendo como as fraudes podem acontecer e como impactam o seu negócio, está na hora de saber como evitá-las. Afinal, a assinatura eletrônica ainda é muito mais segura e prática do que autenticar o documento em cartório. Sem contar na agilidade, já que o processo pode ser totalmente finalizado em poucos minutos.
Por isso, é impossível ignorar a evolução da tecnologia. O que fazer? A dica é buscar a prevenção por meio de dicas simples. Veja quais são elas.
Pergunte sempre
Confirme as informações com a fonte para garantir que os dados do documento estão corretos. Se houver alguma divergência, evite assinar o arquivo.
Use plataformas com recursos de certificação
Esses sistemas protegem os documentos, porque contêm vários elementos comprobatórios. Com isso, a ação dos cibercriminosos fica prejudicada. Alguns dos recursos passíveis de utilização são:
- Criptografia: utiliza códigos matemáticos para impedir o acesso dos dados por pessoas não autorizadas;
- Blockchain: consiste em uma estrutura de dados distribuída em blocos e que registra todas as alterações feitas;
- Certificado digital: é um reconhecimento eletrônico exclusivo e que garante que o responsável pelo documento tem sua identificação autenticada;
- Gerenciamento Eletrônico de Documento (GED): é um sistema de armazenamento em nuvem de documentos eletrônicos. Ele grava possíveis alterações, permite o acesso somente de pessoas autorizadas e registra todas as vezes em que foi baixado e compartilhado.
A importância de sistemas antifraude
Além dos recursos de segurança citados, vale a pena usar um sistema antifraude. Esse software verifica todas as transações e faz uma análise de risco, informando sobre a possibilidade de ser um golpe. Essa avaliação consiste em um cruzamento de dados dos envolvidos na operação para identificar potenciais divergências.
Dessa forma, sua empresa garante a veracidade e a autenticidade dos documentos eletrônicos. Isso evita prejuízos à imagem da sua empresa e às relações com os seus clientes. Além disso, traz agilidade às transações e evita os principais tipos de fraude empresarial. Entre eles estão:
- Contratações falsas;
- Falsificação de assinatura;
- Vazamento de informações;
- Adulteração de dados;
- Roubo ou perda de documentos.
Assim, os sistemas antifraude conseguem fortalecer a segurança dos documentos eletrônicos ao garantir sua inviolabilidade, integridade e autenticidade. Também há proteção dos dados para que os requisitos de um contrato válido e seguro sejam cumpridos.
Ou seja, o objeto do documento eletrônico é lícito e possível de ser executado. Além disso, o arquivo conta com a assinatura digital, que apresentará a integridade, a formalidade e a autenticidade.
Outros mecanismos também são utilizados. Os principais sistemas antifraude utilizam os seguintes recursos de segurança:
- Geolocalização: permite rastrear as informação de localização e verificar se a movimentação está dentro dos padrões esperados;
- Big data: utiliza uma grande base de dados para saber se a transação corresponde ao padrão de consumo e hábitos do usuário;
- Machine learning: usa algoritmos para identificar padrões em fraudes e golpes. Assim, possíveis atividades suspeitas são identificadas;
- Confirmação de dados: verifica inconsistências e, se necessário, direciona os dados para uma análise mais aprofundada.
Como o iGree se protege de fraudes
O iGree é uma plataforma que trabalha com agreement e onboarding. De um lado, organiza, automatiza e gerencia a assinatura de contratos e acordos digitais. De outro, realiza o processo Conheça seu Cliente (KYC) para fazer a validação e garantir a veracidade do processo.
Para realizar essas funções, a plataforma conta com vários recursos de segurança. Eles são:
- Vídeo selfie: o usuário grava um vídeo e declara seu desejo de firmar o acordo;
- Inteligência artificial e machine learning: essas tecnologias ajudam a verificar a vontade do usuário, validar a identidade e realizar a detecção de prova de vida;
- Conjunto comprobatório: é formada pela inteligência artificial e dados de geolocalização, conexão e do dispositivo. Dessa forma, é possível ter mais segurança;
- Assinatura digital ICP Brasil: garante a credibilidade e a segurança nas transações;
- Guarda digital: é a ideia do GED, já que os documentos ficam armazenados na nuvem e criptografados;
- Registro blockchain: registra todas as movimentações no documento.
Dessa forma, os sistemas antifraude trazem muito mais segurança para as suas operações. No caso do iGree, você eleva a proteção dos dados para outro patamar, garantindo a boa reputação da sua empresa e das operações realizadas.
E você, achou interessante contar com todos esses recursos de proteção? Conheça os serviços do iGree e entenda como sua empresa pode ser beneficiada com nossas ferramentas.